A preocupação é um sentimento comum, mas se você não controlar esse sentimento ele cresce e se espalha tal qual erva daninha na sua mente. Os problemas vem, mas de quê adianta preocupar-se? É melhor ter resoluções firmes para combatê-las.
Preocupação na literatura
Estava eu ontem lendo esse livro “O menino do dedo verde”, que é um clássico da literatura infantil. Mas como um bom clássico parece trazer mensagens mais contundentes para os adultos do que para as crianças. Descrevo um trecho sensacional sobre a preocupação:
“A preocupação é uma idéia triste que nos comprime a cabeça ao despertar e permanece ali o dia todo. A preocupação se serve de qualquer meio para penetrar nos quartos; ela se insinua como o vento no meio das folhas, monta a cavalo na voz dos pássaros, desliza pelos fios da campainha”
Não é uma descrição incrível das preocupações? Quase esqueço das minhas quando leio algo bom assim. Na verdade eu sinto a ideia que me preocupa passando no ar, no sabor da comida, nas palavras que escuto e aquilo fica como um sinal de alerta na minha cabeça que tira o meu foco do resto. Parando para pensar, isso não é ruim. É nosso mecanismo de emergência funcionando. O problema é quando ele faz isso com algo que não é tão importante assim. Pois o importante é o agora sendo bem vivido.
O que fazer?
Perguntemo-nos: o que devemos fazer agora? Nesse dia? Quais são as tarefas? A minha preocupação muda os meus afazeres? Quais deles? Nada como um pouco de objetividade. Não perder o foco.
No fim Jesus Cristo ainda nos dava a solução para esse problema: “Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupações. É suficiente o mal que cada dia traz em si mesmo.“
Vou focar em tudo o que tenho que fazer e deixar o futuro nas mãos de quem ele pertence, nas mãos de Deus.